O SENADOR JOSÉ DE ARIMATÉIA

Marcos 15:42-46; João 19:38-40 Marcos 15:43

O Sinédrio era o Supremo Tribunal Judaico, composto por 71 senadores, que decidia sobre a vida ou a morte dos arguidos tidos como criminosos. Na altura de Jesus, dois destes 71, eram cidadãos justos e tementes a Deus -- José de Arimateia e Nicodemos -- os quais não apoiaram a morte de Jesus.

No processo que envolve a morte de Jesus, vemos a face hedionda, injusta e vingativa da nossa humanidade -- traição, negação, gritarias (para que se não ouvisse a voz da justiça e da razão). No meio deste panorama triste, Deus revela pequenos focos de luz -- José de Arimateia e Nicodemos -- tudo fazendo para impor a ordem e a justiça.

Ninguém ouviu a voz da razão, antes, na vozearia do "crucifica-O, crucifica-O", Jesus foi mesmo para a cruz, onde morreu pelos pecados da humanidade. "Pai, nas Tuas mãos entrego o Meu espírito, e, havendo dito isto, inclinou a cabeça e morreu"

Foi então que José e Nicodemos, corajosamente e cheios de amor a Jesus, foram a Pilatos e pediram o Seu corpo, para o sepultarem dignamente. Compraram lençóis de linho, ungiram o Seu corpo com unguentos próprios e sepultaram-nO num sepulcro novo de José, onde ainda ninguém tinha sido sepultado (Marcos 5:16-42; João 19:38-40; Lucas 23:49-56).

Dentro da violência da história da crucificação, há um lampejo da sensibilidade humana para a sepultura de Jesus. O homem pode sempre escolher entre o amor, a justiça, o bem, e a crueldade e violência com que Satanás o marcou.

José de Arimateia foi a demonstração do que ficou em nós da imagem de Deus com que fomos agraciados aquando da criação. Que estamos demonstrando em nossa vida? A violência de um senhor sanguinário ou o amor de Deus que nos quer de volta?

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3 comentários:

Elson Ruach disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Elson Ruach disse...
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Elson Ruach disse...

Parabens, o texto acima, expressa com liberdade o valor da lealdades aos nosso principios.
Nesse mundo de parcialidades, de médias, hipocrisia, sermos coerentes com o nosso pensar é sinal de Deus em nossa vida para existirmos em condiçoes e abençoadas, usamos os recursos da diplomacia e nunca da mentira ou dissimulação de sentimentos para agradar terceiros.
Não precisa ser evangelico, catolico, ateu para entender a profundidade do texto. você muito feliz descorreu o assunto com sabedoria. felicidades Elson Ronis - Elson Rio Bonito, lá no orkut. abração

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